quarta-feira, 23 de março de 2011
TRISTEZA
Às vezes, uma tristeza cega bate à nossa porta.
Como? Não sei.
Por quê? Ignoro.
Ela dá “ó de casa!”. Ninguém responde.
Ela insiste, batendo palmas,
Ninguém ouve.
Mas a tristeza não desiste, quer entrar...
Dessa vez ela toca um sininho...
Ele quer ser ouvida,
Mais que isso: recebida.
Tristeza?!
Em nossa vida?!
Não... não... não...
Volte outro dia, dona tristeza!
Pois hoje,
Só queremos alegria.
Valença, 31/08/ 2009.
sexta-feira, 18 de março de 2011
Além das baratas
A pós-modernidade não cabe em meus desenhos...
Um quilo de baratas cabe.
Barata pós-inseticida,
O inseto e a vida entrelaçados,
Dando vida ao que não existia,
No submundo do sobrado
Sobra do APOCALIPSE!
Amém!
“Baratém”!
Além!
Raimunda
18/03/2009
Um quilo de baratas cabe.
Barata pós-inseticida,
O inseto e a vida entrelaçados,
Dando vida ao que não existia,
No submundo do sobrado
Sobra do APOCALIPSE!
Amém!
“Baratém”!
Além!
Raimunda
18/03/2009
sábado, 12 de março de 2011
Falta Tudo
Falta amor,
Falta paixão,
Falta querer.
Toda essa falta
Diminui o corpo, aniquila a alma, destrói o espírito.
O corpo nada mais é do que matéria.
Os movimentos são apenas movimentos.
O ser existe dissociado do sentimento.
Tudo fica muito cru, muito frio, muito mecânico.
A música não penetra mais nos ouvidos como um bálsamo.
O vento não toca mais a pele como uma carícia.
Os olhos não enxergam mais a simplicidade de uma gota d’água sobre uma folha, ou o bailar gracioso de um beija-flor.
O sorriso de uma criança é uma afronta para a tez sisuda.
O cumprimento de um amigo é um incômodo para a falta de tempo.
Em que se transformou uma pessoa assim?
Ainda é uma pessoa?
27.05.1995
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