MORTE DO SONETO
Raimunda
Forma fixa, prisioneira de caprichos
Em ti a arte se reduz
Não mais que dez mais quatro
Para encerrar sombra e luz
Linhas decassílabas e pronto!
O sentimento em número se transforma
Tens que caber nessa seqüência
Pois obedeces a uma fixa forma
És clássica, estás no passado
Com o ourives que te torna
Uma jóia declarada
Em ânsia de fechar-se em quatro
Nos limites da forma estagnada
Morre o soneto...sufocado.
Junho/ 2005
quinta-feira, 29 de abril de 2010
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Antítese do vaso Grego
Raimunda
Lá em Maragogipinho,
Perto do mar,
Juntinho ao manguezal,
Um bando de gente
A laborar:
Panelas, jarros, burrinhos,
Castiçal, porta-moeda.
Muitos vasos de barro
Escuros, sujos, suados...
Tomam forma nos pés,
Sofrem o atrito das mãos
Calosas, humildes, humanas [...]
Tornam-se vasos do Recôncavo
Artesanais, caxixis: vasos.
Úteis ou não:
Vasos.
(Este poema é parte do livro Rio de Letras de autores Valencianos.)
Lá em Maragogipinho,
Perto do mar,
Juntinho ao manguezal,
Um bando de gente
A laborar:
Panelas, jarros, burrinhos,
Castiçal, porta-moeda.
Muitos vasos de barro
Escuros, sujos, suados...
Tomam forma nos pés,
Sofrem o atrito das mãos
Calosas, humildes, humanas [...]
Tornam-se vasos do Recôncavo
Artesanais, caxixis: vasos.
Úteis ou não:
Vasos.
(Este poema é parte do livro Rio de Letras de autores Valencianos.)
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Livro
Amanhã, dia 09/04/2010, será lançado o livro Rio de Letras, escrito por vários autores valencianos. Será no Centro de Cultura, às 19:00h.
Faço parte dessa publicação na modalidade poesia. É minha estreia no mundo dos escritores. Espero publicar um individualmente.
Faço parte dessa publicação na modalidade poesia. É minha estreia no mundo dos escritores. Espero publicar um individualmente.
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