Raimunda
Lá em Maragogipinho,
Perto do mar,
Juntinho ao manguezal,
Um bando de gente
A laborar:
Panelas, jarros, burrinhos,
Castiçal, porta-moeda.
Muitos vasos de barro
Escuros, sujos, suados...
Tomam forma nos pés,
Sofrem o atrito das mãos
Calosas, humildes, humanas [...]
Tornam-se vasos do Recôncavo
Artesanais, caxixis: vasos.
Úteis ou não:
Vasos.
(Este poema é parte do livro Rio de Letras de autores Valencianos.)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário