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domingo, 7 de agosto de 2011

SIMPLES ANDAR

Quando caminhas,
Em qualquer direção;
Quando passeias,
Sozinha ou não,
Nem sempre te vejo
Como queria,
Nem sempre te sinto
Em tua alegria...

Mas não posso negar
Que junto aos teus passos,
No teu toc-toc,
Há como um abraço
No teu caminhar!
Porque há cadência,
Como em passista
Em evento solene
(Firme e egoísta),
Escondendo sua alma
Num belo calçado
Que foi desenhado
Pra te fazer brilhar.

Anda devagar
Para que eu possa te ouvir.
Se for noite na rua,
Será mais fácil dormir,
Porém se for tarde
Acelere as passadas
Vem ao meu encontro
Não precisa mais nada.
Só ande assim...
Cheia de elegância.
Encha meus ouvidos
De uma doce esperança
De que os passos aos poucos,
Já bem decididos,
Deixem logo de ser
Uma doce lembrança!

Valença, 24 de março de 2009.
Maria Raimunda Almeida Silva

Um comentário:

  1. É sempre bom ver trabalhos interessantes como o seu. Ainda mais se tratando deu ma conterrânea.

    Esses versos chegam em nossa mente e traz reflexões com uma simplicidade singular. Cada palavra lida é como se fosse parte de um cenário que agente começa a criar em nossa imaginação.

    Não seu se todos os leitores são assim, mas a maioria dos trabalhos que leio, costumo "desenhar" um cenário em minha mente, para de alguma maneira poder fazer parte do que estou lendo, mesmo que como um simples espectador ou figurante rsrs.

    Com calma vou começar a ler mais de seus trabalhos, pois creio que eles possuem muito conteúdo que valem a pena serem lidos.

    Abraços e uma ótima semana

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