Nostalgia
Não é muito comum se sentir saudades do que nunca se possuiu. Mas é provável que de vez em quando algo estranho mexa com suas emoções, seus sentimentos.
Você acorda meio esquisito com a sensação de que alguma coisa vai lhe acontecer. Volta e meia o relógio é consultado. Nada. Você fica meio perplexo. O que teria acontecido? Você sente que alguma coisa está lhe faltando. Senta-se em algum lugar (...), olhos distantes, coração apertado... Se não disfarçar é capaz de uma lágrima teimosa lhe pegar de surpresa. Mas até que seria bom chorar um pouco. Quem sabe o peso nos olhos poderia diminuir?
Num relance você lembra de alguém, de uma paisagem, uma situação. Mas onde viu tudo isso? Onde?
As perguntas não diminuem o desejo de resolver a insatisfação.
Que bom se pudesse sair já desse estado “down”... Poder andar nas paisagens dos seus sonhos, morar ou passear (também com o personagem) em cabanas, praias, vales e toda uma construção onírica!
Saudade de sonhos? Por que não?
Sacuda a cabeça, balance o corpo como se estivesse se desvencilhando de um pesadelo...
Não, não é pesadelo. É nostalgia. É a suavidade de uma ausência frustrada pela inconstância do querer ser.
É saudade. Só saudade...
Raimunda
29.06.1995
Não é muito comum se sentir saudades do que nunca se possuiu. Mas é provável que de vez em quando algo estranho mexa com suas emoções, seus sentimentos.
Você acorda meio esquisito com a sensação de que alguma coisa vai lhe acontecer. Volta e meia o relógio é consultado. Nada. Você fica meio perplexo. O que teria acontecido? Você sente que alguma coisa está lhe faltando. Senta-se em algum lugar (...), olhos distantes, coração apertado... Se não disfarçar é capaz de uma lágrima teimosa lhe pegar de surpresa. Mas até que seria bom chorar um pouco. Quem sabe o peso nos olhos poderia diminuir?
Num relance você lembra de alguém, de uma paisagem, uma situação. Mas onde viu tudo isso? Onde?
As perguntas não diminuem o desejo de resolver a insatisfação.
Que bom se pudesse sair já desse estado “down”... Poder andar nas paisagens dos seus sonhos, morar ou passear (também com o personagem) em cabanas, praias, vales e toda uma construção onírica!
Saudade de sonhos? Por que não?
Sacuda a cabeça, balance o corpo como se estivesse se desvencilhando de um pesadelo...
Não, não é pesadelo. É nostalgia. É a suavidade de uma ausência frustrada pela inconstância do querer ser.
É saudade. Só saudade...
Raimunda
29.06.1995