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terça-feira, 24 de março de 2009

Fim de Linha

A linha da vida não é comum.
Ela é invisível, implacável.
O seu riscado só é perceptível
Quando seu usuário,
Num ato incrível,
Faz uso de tinta especial!
Então a linha pode tornar-se reta, curva, aberta,
Inclinada, numa corda bamba,
Desafiando o traçado original.
Uso de borracha? (...) Impossível!
Essa linha não admite remendos, consertos;
Concertos, quando em suas margens
Outras tantas são traçadas
Harmonicamente à geometria divinal!!
Réguas que obedecem a um inequívoco ditame,
Compasso perfeito em sua função de liame
Determinarão seus complementos:
Hidrocor, lápis de cor, esferográfica?
Superfície imprevisível e idômita,
Qual serpente sinuosa,
Traiçoeira e mortal
Sai do ponto de partida,
Chegando ao ponto final.
M. Raimunda
23/10/2007.
(Manhã chuvosa)

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